Foi registrada queda de 80% no faturamento do Jockey Club do Rio Grande do Sul, após os últimos três meses de expansão da pandemia
Todas as atividades de corrida foram suspensas no Hipódromo del Cristal, em Porto Alegre, de 19 de março ao início de maio, e os resultados sofreram as consequências.
a grande maioria do declínio experimentado pelo clube deveu-se aos apostadores tradicionais, mais velhos, que não conseguiram apostar da forma como estavam habituados.
José Vecchio Filho, presidente do Jockey Club, explicou que a grande maioria do declínio vivido pelo clube se deve aos apostadores tradicionais, mais velhos, que não conseguem apostar como antes, depois que o clube programou menos corridas, que acontecem quinzenalmente, e as apostas só podiam ser feitas online.
O presidente explicou ainda que com os novos protocolos sanitários as pessoas ficam impossibilitadas de comparecer aos eventos, levando à queda do interesse pelo esporte, já que grande parte de seus espectadores valorizam a experiência de ir às pistas como um dos principais atrativos do mesmo. .
Vecchio Filho mencionou em entrevista ao Games Magazine Brasil “Nossas receitas despencaram. Não temos o fluxo habitual de pessoas que tínhamos e também não temos as agências físicas que oferecem apostas. E a nossa experiência no mundo do jogo online também é nova. Em 10 anos, poderemos nos acostumar, quando as lojas físicas não existirem mais. No entanto, este é um processo lento”.
Os operadores do Clube declararam que não serão feitos cortes ou demissões de empregos durante os tempos difíceis, já que o governo ajudou a suspender o pagamento de impostos. Porém, o Jóquei Clube do Rio Grande do Sul, com seus 110 funcionários (dos quais 70 em formação permanente, 40 participando apenas em dias de corrida), bem como todo o setor esportivo, ainda estão preocupados com o futuro do setor.
Vecchio Filho explicou sobre a reabertura “Sem receitas, nossa alternativa é pagar imediatamente apenas os profissionais (treinadores e cavaleiros), assumir as despesas operacionais (televisão, funcionários, etc.) e creditar os prêmios nas contas dos proprietários, postergando o pagamento assim que nossas agências de apostas voltarem a operar.”